Arco da Memória
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Construído pelos monges de Cister, para marcar o limite dos coutos doados por D. Afonso Henriques, o arco apresenta 4 metros de altura, 3,62 metros de largura e 1,03 metros de espessura. O arco de volta perfeito não apresenta decoração, tendo apenas duas inscrições. A primeira, mais antiga, escrita em latim, testemunha a edificação. A segunda inscrição documenta a reedificação do monumento, efetuada por D. Miguel, em 1830.
O arco terá sido edificado em finais do século XVI, ainda que nos remeta para uma doação real feita nos alvores da nacionalidade. Nas encostas serranas que rodeiam o monumento, os monges cistercienses incentivaram a ocupação do solo com olival ainda hoje abundante. O Arco da Memória assume uma posição geográfica clara e um papel simbólico. Por um lado, trata-se de uma afirmação territorial de uma poderosa abadia intimamente associada à própria fundação da nacionalidade. Por outro lado, do Arco da Memória, é possível interpretar esse vasto território que se estende entre o Maciço Calcário Estremenho e o oceano, por onde se espalharam as granjas dos monges bernardos e onde a paisagem assume uma marca claramente cisterciense, construída a partir do século XII.
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